Quantas noites você estava ali
Na beira de minha cama a me ninar
Até a hora em que fosse dormir
Com suas histórias a me contar
E quantas foram as noites acordado
Preocupado como eu estava
Mesmo que fosse um simples resfriado
Ficava aflito e me observava
Se eu conseguiria dormir direito
Ou se ficaria a rolar na cama
Eu podia ter muitos defeitos
Mas ele sempre provou que me ama
Nem foi preciso falar
Nem mesmo escrever
Mas na sinceridade daquele olhar
Toda a verdade eu pude ver
Sei que não fui uma filha perfeita
Não me importava com o que sentia
Até lhe faltei com respeito
Fazendo-o sofrer dia após dia
Perdoa-me por estes gestos de incompreensão
Fui imatura e não pude enxergar
O tamanho amor que tem no coração
E mesmo eu errada estava pronto para me perdoar
Pai, especialmente neste dia
Queria cantar-lhe uma canção
Mas isso não expressaria minha alegria
De ter tido você como meu paizão
Então, quero oferecer-lhe um abraço
Daqueles bem fortes e bem quentes
Porque mesmo eu sendo mais velha e cansada
Nos seus braços me transformo em criança novamente
Obrigada por cuidar de mim
E este amor que sinto por você nada destrói
E agradeço a Deus por lhe fazer assim
Meu pai, meu verdadeiro herói.
Peço desculpas à quem visitar o blog por esta mensagem, mas a vida é feita de alguns momentos de extrema tristeza...mas tenho a certeza de que novas alegrias me esperam ali adiante, e que também serão divididas com com vocês , meus amigos.
Beijos.
2 comentários:
Linda homenagem, Alícia! Abraço Ligiane
COmo bem isse a Ligi, linda homenagem...
Fiquei triste em saber da tua perda, sei o qto dói perdermos alguém tão especial para nós ...
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